Ter domínio em uma língua passa por diversos fatores, tais como fluência, proficiência e competência linguística. À primeira vista, esses termos parecem sinônimos. Mas apesar de serem igualmente importantes para o aprendizado, cada um possui um significado diferente.
Neste post, você entenderá como a fluência, proficiência e competência impactam no aprendizado da língua estrangeira.
O que é fluência?
A fluência é o ato de se comunicar com fluidez em uma língua, sem interferências externas e com naturalidade. Por exemplo, se uma pessoa consegue falar sentenças básicas em inglês com espontaneidade em uma conversa no supermercado, pode-se dizer que esse indivíduo é fluente na língua inglesa.
O indivíduo fluente pode cometer erros durante a fala, mas a fluência ainda é considerada, desde que não haja prejuízos à comunicação. Não há tempo estipulado para alcançar a fluência, pois esse processo pode variar de pessoa para pessoa.
A fluência pode ser adquirida de várias formas, incluindo a imersão natural no idioma. Por exemplo, um brasileiro não falante de inglês pode ser fluente no idioma após intercâmbio nos países de língua inglesa. Afinal, ele terá contato massivo com o inglês em diversas situações.
Essa lógica é parecida com a metodologia aplicada no ensino bilíngue. Nesse caso, as aulas das disciplinas do currículo tradicional e a convivência na escola acontecem na língua materna e na língua adicional simultaneamente.
O que é proficiência?
Já a proficiência é a capacidade de realizar algo com aptidão, nesse caso, efetuar a comunicação na segunda língua. Essa habilidade pode ser mensurada por meios de testes aplicados por instituições de ensino internacionais, a exemplo do Test of English as a Foreign Language (TOEFL).
Os testes de proficiência utilizam diversos critérios para avaliar o nível da língua estrangeira, tais como competência linguística, pronúncia e coerência. Ou seja, a proficiência envolve um conjunto de critérios de avaliação relacionados aos componentes dos sistemas linguísticos.
Nesse caso, segundo o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR), o indivíduo que alcança o nível CS – domínio pleno é considerado proficiente, e não fluente em uma língua. Afinal, é possível estar no nível avançado, mas a comunicação ocorrer de maneira engessada e sem naturalidade.
Os testes de proficiência servem para atestar o grau de conhecimento no idioma e podem ser utilizados para diversos fins. Por isso, mesmo que o indivíduo seja fluente, é preciso comprovar essa habilidade em situações formais, como ao ingressar em uma universidade internacional.
O que é competência linguística?
A competência linguística é a capacidade de produzir e entender sequências linguísticas significativas na língua, tais como frases e sentenças. Ou seja, é o caráter de entender a estrutura e as regras da comunicação.
Essa aptidão se dá na linguagem oral e escrita, bem como em situações reais do uso da língua. Geralmente, os falantes nativos no idioma possuem conhecimento linguístico, pois eles entendem e reproduzem a estrutura das palavras devido à exposição diária.
Um dos principais precursores dessa teoria é o linguista e filósofo Noam Chomsky. Para ele, a competência acontece de maneira automática e inata, pois o falante nativo adquire essa aptidão desde o nascimento. Porém, essa teoria não considera os impactos sociais e culturais no aprendizado da língua.
Você deve ter ouvido a expressão “a língua é viva”, pois a comunicação é usada em vários contextos e situações, ganhando novas possibilidades de uso e significados. Por isso, não basta adquirir competência linguística no idioma estrangeiro, mas não saber se comunicar naturalmente com nativos.
Ensino bilíngue e aprendizado em inglês
Segundo definição do Ministério da Educação (MEC), a educação bilíngue se caracteriza por promover currículo único, integrado e ministrado em duas línguas de instrução, visando o desenvolvimento de habilidades e competências linguísticas e acadêmicas dos estudantes nessas línguas.
Nesse caso, parte das aulas são ministradas na língua materna, enquanto outras disciplinas são ministradas na língua adicional — a maioria das escolas opta pelo inglês como idioma estrangeiro. Ou seja, o aluno adquire competências linguísticas, enquanto faz o uso social da língua.
Além disso, o ensino bilíngue contribui para a fluência no idioma, afinal, os alunos têm contato com a língua em diversos contextos, indo além do aprendizado intrínseco do inglês. Isso acontece porque essa abordagem de ensino utiliza metodologias centradas no aluno, como a imersão e o Content And Language Integrated Learning (CLIL).
Mais do que ensinar os aspectos técnicos da língua, o ensino bilíngue proporciona uma formação mais ampla ao estudante, incluindo aspectos sociolinguísticos, culturais e socioemocionais da língua adicional.
Leia também: Entenda a importância do inglês para a geração Z e como tornar as aulas mais engajamento para os jovens
Programa de educação bilíngue High Five
Uma das alternativas para desenvolver as habilidades e competências linguísticas necessárias para o aprendizado no inglês é por meio de programas de educação bilíngue, a exemplo do High Five. Nesse caso, a escola recebe projeto pedagógico completo para realizar o processo de aprendizagem em inglês e português.
O High Five acredita que o aprendizado no inglês deve proporcionar autonomia para o aluno buscar informações, interpretá-las e se expressar em inglês com o mínimo de interferências externas. Por isso, oferece projetos pedagógicos voltados para imersão no idioma e interações práticas dentro e fora da escola.
Para isso, o programa de educação bilíngue High Five é estruturado com base em quatro pilares:
- CLIL — conquista acadêmica e alta performance;
- Language — bilinguismo e biletramento;
- International journey — competências socioculturais;
- PBL — mentalidade para inovação.
Para adequar o ensino bilíngue à geração que nasceu conectada, o High Five tem a tecnologia como base. São utilizados recursos digitais lúdicos e inovadores para potencializar a aprendizagem no inglês e auxiliar na personalização de conteúdos e trilhas de aprendizagem.
Deseja levar o ensino bilíngue para a sua escola? Preencha o formulário e entre em contato com um dos consultores educacionais High Five.
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