O inglês americano é amplamente conhecido, afinal, ele aparece no mundo dos games, entretenimento, cultura, etc. Porém, além dos EUA, mais de 30 países têm a língua inglesa como oficial.

Com isso, o inglês apresenta diversas variações, como na gramática, sotaque, ortografia e afins. Neste post, você vai conhecer algumas diferenças da língua inglesa em três regiões: EUA, Reino Unido e Austrália. 

Veja as principais diferenças do idioma nos países de língua inglesa 

No Brasil, cada região do país apresenta sotaque diferente e variações de escrita para a mesma palavra. Em alguns casos, esse fenômeno acontece dentro do mesmo estado — o oeste da Bahia, por exemplo, tem influência do centro-oeste, mesmo estando na região nordeste do País. 

O mesmo acontece nos países de língua inglesa, pois todo idioma sofre influências regionais, culturais e sociais. Apesar da fluência em inglês, uma pessoa pode ter dificuldade de comunicação ao viajar para a Inglaterra ou Austrália. Afinal, a língua é viva e está em constante mudança.

Leia também: Entenda o que é segunda língua e como ela pode ser adquirida

A seguir, conheça as principais diferenças entre o inglês americano, britânico e australiano. 

Inglês americano

O inglês americano é o mais conhecido no mundo. Ele aparece nos filmes, músicas e nas aulas de língua inglesa ministradas na escola. Por isso, a maioria das pessoas está habituado a seguir as regras gramaticais desse idioma 

Tanto o australiano quanto o americano sofreram influências da colonização inglesa. Contudo, os países se distanciam no que se refere ao idioma. As principais diferenças estão no sotaque e na gramática.

Por exemplo, a palavra “biscoito” no inglês americano é “cookie”. Contudo, na Austrália ele é conhecido como “bickie”. Além disso, os americanos costumam utilizar palavras terminadas em “er”, o que não existe nos outros países de língua inglesa.

O sotaque também ajuda a diferenciar o inglês americano dos demais. Por exemplo, as palavras com a letra “r” costumam ser pronunciadas com a língua levemente enrolada, um pouco parecido com o sotaque “caipira” no Brasil. 

Ademais, o inglês americano utiliza com frequência o gerúndio, o que é incomum com o inglês britânico e australiano. Ainda falando sobre pronúncia, nos Estados Unidos, as palavras com “tt” costumam ser ditas com um som próximo à letra “d”.

Inglês britânico

Utilizado nos países que fazem parte do Reino Unido, o inglês britânico tem uma ampla variedade de sotaques. Além disso, costuma ter um aspecto mais formal, ou seja, a construção gramatical não foge do padrão “correto”. Por isso, é fácil perceber quando alguém está falando o idioma da terra da Rainha.

Os falantes de inglês britânico costumam falar mais pausadamente, pois eles tendem a pronunciar sílabas e letras seguindo a regra gramatical — ponto positivo para quem tem dificuldade com escuta.

Quanto à pronúncia, as palavras com a letra “r”  “t” são pronunciadas de maneira diferente do americano. Nesse caso, essa letra costuma ser silenciada quando aparece no fim da palavra.

Outra diferença marcante entre o inglês americano e o britânico é que algumas palavras são escritas da mesma forma, mas com uma letra a mais ou a menos, o que pode causar confusão entre os falantes das duas línguas. 

Enquanto a palavra “cor” nos Estados Unidos é “color”, no inglês britânico a palavra é escrita e pronunciada “colour”. O mesmo acontece com avião: “airplane” (inglês americano) “aeroplane” (inglês britânico). 

Porém, uma semelhança do britânico para o americano é a pronúncia da letra “h”. Ambos os falantes pronunciam um som de “h”, como em “hello”, “heart”, “hospital”. Entretanto, em algumas regiões da Inglaterra pode ocorrer o silenciamento da letra.

Inglês australiano 

O inglês falado na Austrália pode ser considerado uma combinação entre o americano e o britânico. Porém, apresenta similaridade maior com o inglês britânico.

A principal diferença entre o inglês australiano para os demais está no sotaque e na pronúncia. Isso porque os australianos tendem a não pronunciar todas as letras ou silenciar o som de algumas sentenças, uma espécie de contração gramatical — isso pode acontecer em uma palavra ou na frase inteira.

Ademais, o australiano e o britânico se diferem do inglês americano quanto a pronúncia das palavras terminadas com “ize”. Nos EUA, se pronuncia “ize”, mas no Reino Unido e na Austrália, o som é de “ise”.

Devido à contração das palavras, o inglês australiano é carregado de gírias. Por isso, quem viajar para a Austrália precisa treinar bastante o listening para entender o sotaque e adquirir um bom repertório linguístico. 

Leia também: O que é pluriculturalismo e como incentivá-lo no ensino bilíngue?

Intercâmbio não é a única opção de aprendizagem

Fazer um intercâmbio estudantil, cultural ou voluntário é um momento único e enriquecedor. Essa experiência possibilita a troca de conhecimento, experiência e a descoberta de uma cultura totalmente nova.

No caso do intercâmbio estudantil, é uma oportunidade de estudar em instituições de ensino renomadas, como Harvard, MIT e Stanford. Ou até mesmo aprimorar o inglês por meio de uma vivência totalmente imersiva.

Nesse sentido, os países de língua inglesa se destacam entre os intercambistas. Afinal, o inglês é um dos idiomas mais falados do mundo. Segundo Relatório do Intercâmbio I&V 2019-2020, aprender inglês é o objetivo principal para mais de 70% dos intercambistas. 

Entretanto, nem todos podem realizar um intercâmbio. Por isso, é papel da escola oferecer um ensino de inglês de qualidade para que seus alunos estejam preparados para o mundo profissional.

Nesse sentido, a educação bilíngue tem uma perspectiva de ensino do inglês de maneira imersiva, natural e integral. Ou seja, além dos aspectos técnicos da língua, o aluno aprende sobre a cultura dos países da língua inglesa. 

Dessa maneira, a escola consegue preparar o aluno para se comunicar bem com pessoas de países cujo idioma oficial é o inglês, para além dos Estados Unidos. O programa de educação bilíngue High Five, por exemplo, segue essa abordagem de ensino.

Mais do que oferecer aulas regulares na língua inglesa, o High Five trabalha também o desenvolvimento de competências socioculturais. Com isso, o aluno consegue: 

  • usar a linguagem em contextos reais;
  • desenvolver o multiculturalismo e cidadania global;
  • ter oportunidade para se conectar globalmente.

Quer entender como o programa de educação bilíngue pode inovar o ensino-aprendizagem da sua escola e atrair novos alunos? Entre em contato com um consultor educacional High Five