Se você é pai ou mãe e deseja saber como aprender uma língua estrangeira pode ser benéfico para seu filho, preparamos um artigo em que sanamos as principais dúvidas em torno do tema e abordamos como funciona o processo de aprendizado de uma criança bilíngue. 

Continue a leitura e entenda de uma vez o que é ser uma criança bilíngue!

O que é uma criança bilíngue?

Uma criança bilíngue é aquela que é nativa em uma determinada língua, mas tem conhecimento em uma segunda língua ou língua adicional diferente. Geralmente, esses dois idiomas são adquiridos desde cedo, durante os primeiros anos de vida da criança, na fase de alfabetização. No entanto, o bilinguismo pode acontecer em diversas situações.

Por exemplo, se os pais de uma criança falam duas línguas em casa, a criança aprende naturalmente ambos os idiomas. Além disso, algumas crianças frequentam escolas bilíngues, ou seja, que oferecem programas de educação bilíngue, onde recebem instrução em duas línguas desde o início da aprendizagem.

Outro caso comum é quando uma família se muda para um país onde a língua predominante é diferente do seu idioma materno; assim, as crianças aprendem a língua local enquanto mantêm seu idioma de origem.

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É importante notar que o processo de se tornar bilíngue varia de criança para criança. Por isso, é muito comum que haja diversas dúvidas em relação ao processo de bilinguismo dos pequenos. Diante disso, separamos 6 dúvidas comuns sobre o tema. Confira a seguir!

6 dúvidas sobre criança bilíngue: saiba todas as respostas!

1. A criança bilíngue consegue desenvolver melhor a linguagem?

Sim, há evidências de que crianças bilíngues têm vantagens no desenvolvimento da linguagem em comparação com crianças monolíngues.

Afinal, o aprendizado de dois idiomas promove a flexibilidade mental e a capacidade de alternar entre diferentes sistemas linguísticos. Isso pode resultar em habilidades cognitivas mais desenvolvidas, como melhor atenção e concentração.

Além disso, as crianças bilíngues desenvolvem mais consciência metalinguística, ou seja, uma compreensão mais profunda das regras gramaticais e estruturas linguísticas. Isso é bem útil em tarefas de leitura, escrita e aprendizado de outras línguas.

Portanto, dizer que as crianças podem sofrer um atraso na linguagem devido ao bilinguismo é um grande equívoco.

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2. Aprender dois idiomas não é confuso para a criança?

No geral, aprender dois idiomas ao mesmo tempo não é confuso para uma criança se houver um ambiente de apoio, exposição consistente na escola e oportunidades de prática em ambos os idiomas. Muitas crianças se tornam fluentes em dois idiomas sem problemas, e o bilinguismo pode ser uma vantagem significativa.

Outro ponto que pode ser questionado é se é normal que os bilíngues confundam palavras das duas línguas enquanto falam ou se expressam em uma delas.

Embora pareça confuso, isso é uma prática comum e natural, uma vez que não é um sinal de deficiência no idioma; muito pelo contrário, alguns pesquisadores acreditam que a mistura de códigos entre duas línguas é sinal de proficiência.

3. Jovens ou crianças mais velhas conseguem aprender uma segunda língua?

Sim, tanto crianças mais velhas quanto jovens conseguem aprender uma segunda língua com sucesso. Todavia, existem algumas diferenças em como o processo de aprendizado ocorre entre as faixas etárias.

As crianças mais novas, ou seja, até os 6 anos, tendem a ter mais facilidade em adquirir um segundo idioma de maneira mais natural e com a pronúncia mais precisa. Ou seja, elas são mais propensas a adquirir habilidades linguísticas próximas às de um falante nativo.

Enquanto isso, os jovens e as crianças mais velhas geralmente têm a vantagem da maturidade cognitiva, o que pode ajudá-los a entender melhor as regras gramaticais e a adquirir mais vocabulário acadêmico.

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4. É necessário que os pais falem no segundo idioma durante o dia a dia para que a criança se torne bilíngue?

Falar no segundo idioma durante o dia a dia é uma ótima forma de ajudar uma criança a se tornar bilíngue. No entanto, não é obrigatório que os pais sejam fluentes no segundo idioma, para que a criança desenvolva o bilinguismo.

Sem dúvidas, a exposição regular e consistente à língua é fundamental para o desenvolvimento linguístico, mas isso pode ser feito por meio de uma educação bilíngue — como o programa de uma escola.

5. A criança só é bilíngue se for fluente nas duas línguas?

Não, a fluência igual nos dois idiomas não é o único critério para definir se uma criança é bilíngue. Em resumo, o “bilíngue” é um termo que abrange uma variedade de níveis de proficiência em dois idiomas.

Para ser considerado uma criança bilíngue, o importante é que a criança seja capaz de comunicar-se em ambos os idiomas e tenha habilidades para compreender e se expressar de acordo com os contextos. Ou seja, sem necessariamente ter o mesmo nível de proficiência entre os idiomas.

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6. Quais as vantagens de estudar em uma escola com programa bilíngue?

Sobretudo, o aprendizado de uma segunda língua em uma escola que tenha programa bilíngue é geralmente mais imersivo do que em cursos de idiomas. Portanto, a escola com programa bilíngue tende a levar o aluno a um nível mais real, rico e vivo na língua. 

Além disso, o bilinguismo pode preparar os alunos para interagir com pessoas de diferentes origens culturais, o que é uma habilidade valiosa no mercado de trabalho e no mundo acadêmico. Sem dúvidas, saber um novo idioma permite diversas oportunidades na educação, carreira e vida pessoal.

Por fim, se você deseja preparar seu filho para ser uma criança bilíngue, uma das principais formas é por meio do programa bilíngue do High Five Bilingual Education, solução do grupo Conexia Educação.

Aliado às competências da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), o High Five busca oferecer uma imersão completa ao inglês, unindo as necessidades dos 5 protagonistas: família, alunos, gestores, professores e mantenedores.

Quer conhecer mais sobre a educação bilíngue? Então, continue acompanhando outros artigos do blog do High Five!