É notório dizermos que nos últimos meses a educação sofreu uma mudança brusca em todo o mundo por causa da pandemia do novo coronavírus. Neste novo normal, muitas lições estão sendo aprendidas diariamente. Sairemos dessa crise com um olhar mais crítico, com novas habilidades e maneiras de encarar os desafios profissionais e até mesmo pessoais. Como disse Sandro Bonás, CEO da Conexia Educação, no início da rápida disseminação do vírus, “dormimos analógicos e acordamos digitais.”
E na velocidade em que as coisas aconteceram e ainda têm acontecido, muitas questões ainda geram dúvidas nos educadores que, em sua maioria, estiveram quase sempre na segurança das salas de aula físicas. Um exemplo que ilustra esse cenário, e evidencia essa questão, são os dados levantados pelo portal Guia do Estudante. De acordo com o site, 85% dos professores ainda se sentem despreparados para dar aulas on-line e 88% nunca haviam ministrado nenhuma aula virtual.
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Esses dados mostram o quanto é importante que o educador tenha uma formação completa, ampla e contínua para lidar com situações que envolvem desafios e reinvenções. É importante levar em conta também que neste contexto algumas questões pessoais são trazidas à tona: a vergonha em se expor para além da sala de aula e a insegurança em como manter as relações de afeto mesmo estando distante dos alunos, além da dúvida sobre como conduzir edição e pós-edição de conteúdo que seja atrativo para cada faixa etária.
O professor não precisa ser um expert em tecnologia, basta ser curioso, criativo e bastante flexível. Há inúmeras ferramentas disponíveis no mercado que proporcionam ao professor a transmissão de conteúdo de forma lúdica e engajadora para alunos de todos os segmentos. Entretanto, é importante que o professor saiba selecionar as plataformas e, acima de tudo, priorize poucas, mas eficazes. Por exemplo, a adoção de plataforma LMS e de agenda digital de comunicação segura e eficaz com as famílias já é basicamente o suficiente, além de plataforma para transmissão de aulas ao vivo.
Desenvolvimento de Competências Socioemocionais
Além de conhecer as ferramentas digitais que podem ser utilizadas no dia a dia, facilitando a troca de conhecimento com os alunos, é fundamental que o educador se prepare para fortalecer cada vez mais aspectos socioemocionais nele e nos alunos, para preparar crianças e jovens para os desafios do século 21.
Essa nova educação supõe criar condições para o desenvolvimento de todas as competências e habilidades necessárias para o sucesso acadêmico, profissional e pessoal em um mundo cada vez mais exigente e globalizado.
Os indivíduos que têm as competências socioemocionais mais desenvolvidas, como abertura ao novo e autogestão, apresentam maior facilidade no aprendizado de conteúdos escolares. Estudantes mais organizados, focados e confiantes aprendem mais, da mesma maneira que alunos mais persistentes e resilientes tendem a se comprometer com objetivos a longo prazo e lidar melhor com frustrações e conflitos.
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Educação Bilíngue
Paralelamente ao trabalho socioemocional dos alunos, prepará-los para o futuro sem fronteiras é também garantir que consiga se comunicar com o mundo, no idioma mais falado globalmente: o inglês. Entretanto, professores precisam também se reinventar nesse contexto, pois a aprendizagem bilíngue deve ser conduzida de maneira contextualizada e lúdica, em que os alunos aprendem inglês de maneira natural e imersiva.
Portanto, é de extrema importância que educadores bilíngues tenham uma formação continuada a fim de se atualizar sobre o trabalho por projetos e estratégias que colocam o aluno no centro do processo de ensino aprendizagem. É fundamental oferecer aos educadores um teste de nivelamento para identificar o nível de proficiência de inglês, bem como oferecer oportunidades, como cursos de progressão linguística, para que tenha oportunidade de se tornar mais proficiente a cada ano.
Todos esses incentivos e formações continuadas possibilitam que o professor se sinta mais seguro, confortável e capacitado para desenvolver suas aulas adaptadas ao novo normal.
High Five Bilingual school
O programa bilíngue High Five Bilingual School propõe uma vivência em inglês, visando a aquisição natural do idioma de forma imersiva e diária, prezando pela experiência positiva dos cinco protagonistas: aluno, família, professores, gestores e mantenedores. Com o uso de Metodologias Ativas e conteúdo alinhado à BNCC, as aulas no High Five utilizam a língua inglesa como instrumento de aprendizagem e trabalham temáticas socioemocionais que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, individualizando e potencializando o conhecimento por meio da tecnologia.
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